sábado, 18 de setembro de 2010

"Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
E é pra ficar
Sei que o amor existe
Eu não sou mais triste
E que a nova vida já vai chegar
E que a solidão vai se acabar"

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A porra da imagem!


Vocês acham que, para uma garota, eu falo palavrão demais? E agora, José? O que vão pensar por causa disso? Que eu sou rebelde, quero chamar atenção e sou ignorante?

Tanto faz, estou apenas tentando mostrar o quanto cada passo é julgado e PORRA, que diferença faz? É só o ser humano. Talvez eu seja a pior por me importar tanto, é que me irrito quando aparece uma pessoa hipócrita e fala que eu me importo com a imagem.

É CLARO QUE EU ME IMPORTO caralho!

E você que diz isso também se importa, todos se importam, afinal, somos todos como nos vêem, porém isso não faz da pessoa algo montado, isso não me torna um ser artificial, só mais humano. Todos querem ser, queremos mostrar pro mundo quem somos, nossos gostos, nossas vontades, nossas decisões. Aí vem um hipócrita cheio de fotos photoshopeadas no Orkut, participando de um monte de comunidades só para mostrar para os seus amigos o que gosta e odeia e diz “eu não me importo com imagem, eu não ligo para o que vão pensar de mim.” É para rir, certo?


(foto do filme Chicago, não tem nada a ver com o texto)


p.s.: texto aberto a discussões.

sábado, 21 de agosto de 2010

tendência a esperar demais





........

...

....

....... Crer, ver, ser, ter, querer, viver, morrer. Sentir.

................

............

..........................

............

................

Por que esperar tanto de alguém que não quer nada? O ser humano tem dessas coisas, criaaaaaaaaaaaarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr,.fantasiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar,.sonhaaaaaaaaaaaaaarrrrrrrr. ODEIO fazer isssooooooooooooooooo,

Sempre vemos aquilo que queremos ver, eu sou como você me vê e você é como eu vejo que você é, dessa forma, criamos e nos iludimos com aquilo que queremos que seja, porém não é verdade, não é. NÃO É PORRA NENHUMA, só mais uma maldita criação. Apenas marionetes. Nós brincamos com as pessoas nas nossas cabeças e, como uma criança, choramos quando a brincadeira acaba. E o pior: nem sempre é a nossa cabeça que idealiza, gostam MESMO de brincar, GOSTAM DE ELEVAR O PRÓPRIO EGO USANDO OS OUTROS, isso vira um ciclo de sofrimento e angustia, não que a vida seja resumida a essa questão, mas todo mundo precisa de alguém e parece que as pessoas estão se vacinando contra o amor! Porra, antigamente era tudo mais fácil, não existiam todos esses meios de comunicação, essa mídia em massa onde transforma e manipula o ser, nós temos obsessões, paixões, necessidades, queremos liberdade e, da mesma forma, queremos nos prender.

Aliás, se você não quer PORRA nenhuma com NADA, deixe de ser um marionetista, vá ler Fernando Pessoa. Ou morra, não fará falta.

E só para esclarecer, não somos mal amados, apenas sabemos que situações assim são verídicas e não gostamos da idéia de ver como tudo está tão mascarado e irreal. Que caiam os véus de outros estigmas, de outras máscaras, nenhuma força os protege, senão esse véu que modela o perfil e que esconde sutilmente a verdadeira face do ser.



domingo, 1 de agosto de 2010

such is the passage of time

"Such is the passage of time
Too fast to fold
And suddenly swallowed by signs
Low and behold" 


Rise - Eddive Vedder




Mais um passageiro. Eu já fui passageira da vida de alguém e muitas pessoas foram na minha vida, mesmo sem querer, tão devagar que às vezes nem dá pra sentir, às vezes é de uma maneira brusca, dói e sangra por muito tempo. Isso acontece com todo mundo e acontece o tempo todo; os nossos sonhos vão embora junto com os passageiros, junto com sorrisos, junto com lágrimas. Em uma noite a gente acha que nada vai acontecer, que ta tudo bem e que tudo vai dar certo, mas tudo vai por água abaixo, não ta nada bem, mais uma pessoa passou... Mais uma. Mais uma. Mais uma... Onde isso para? Não sei. Até quando nós agüentamos? Não sei também. E qual o sentido disso? Ai, mais uma pergunta sem resposta. Mais um amontoado de palavras que não fazem diferença, tentando manter o sentido, a ordem. Para quê? Vai passar mesmo.
Eu queria ter coragem, não de enfrentar alguém, mas de enfrentar a mim mesma. Largar tudo e ir viver como no filme “Na Natureza Selvagem”, um dos melhores filmes que eu tive a honra de assistir. Conta a história verídica de Christopher McCandless, um jovem que tinha tudo, mas queria se livrar da vida materialista, hipócrita e cheia de mentiras. E mesmo depois de tanta fuga, depois de sair de uma figurada natureza selvagem e entrar em uma literal, a maior lição que ele deu foi “a felicidade só é real quando compartilhada”, é um filme altamente reflexivo e emocionante e eu sinto que essa fuga é algo necessário, é algo que acrescenta. Ah, a coragem...

sábado, 24 de julho de 2010

...hoy me ven volver...



VOLVER

Resolvi tirar esse blog do “esquecimento” e falar sobre um filme (um dos meus favoritos) que parece ser comum, mas acaba lhe surpreendendo a cada cena no desenrolar da história. Volver (significa “Voltar”), o título de começo, já é sugestivo e de forma geral, em uma única palavra diz o que o filme quer mostrar. Um filme de Pedro Almodóvar, consagrado por Mulheres à beira de um Ataque de Nervos, Tudo Sobre Minha Mãe, com um elenco que não deixa a desejar, Penelope Cruz, Carmem Maura, são as musas deste diretor. Assim que é Volver, é o encontro de três gerações de mulheres da mesma família. Volver é o sublime retrato de mulheres corajosas, completamente loucas e adoráveis. 



Volver é a beleza onde quer que seja: desde a fragmentação amorosa ou o cheiro de um peido. O incesto é o principal segmento da trama desse filme e é representando pelo uso abusivo da cor vermelha (uma das característica marcantes de Pedro Almodóvar), que por muitas vezes aparece no filme: o carro que as mulheres viajam para a vila, o sangue de Paco, o frigorífico onde o cadáver de Paco é escondido, a roupa, o ônibus que trás Raimunda, a roupa de Paula mostra a ideia como de que o incesto fosse passado de mãe para filha, pela forte presença do vermelho. Neste universo exclusivamente feminino, cujos homens são violentamente rejeitados, Almodóvar continua o questionamento da paternidade e da morte, que reflete em seus filmes, onde curiosamente são removidos os princípios masculino e da sexualidade. Se a história é completamente absurda, a sequência dos fatos e circunstâncias, é impecável, o jogo na qual o diretor mantém a ambiguidade entre a fantasia e a realidade, onde nos força imaginar e questionar se os fantasmas da vida existem, ou seja, se o passado pode voltar e interferir no presente.


 

 A trilha sonora do filme, tipicamente hispânica, dar o toque final da obra, a música "Volver” de Estrella Morente resume a história da personagem. Os exageros são traços marcantes nesse filme, a força dos sentimentos, os closes no rosto das mulheres, com sorrisos, lágrimas, tristezas, espantos são o resultado dessa história, e enfrentada com destreza. O filme nunca dá a impressão de ser irônico em relação a esses sentimentos fortes. Ainda assim, é engraçado, com um humor sútil, tipo, sendo uma mistura de sentimentos fortes e uma leviandade infantil (como o retorno da mãe, traído pelo cheiro de peidos). Apresenta um bom humor negro, misturado com temas sérios, de assassinato e incesto. Um filme maravilhoso na qual se confronta com os reflexos do dia-a-dia que beneficiam a ironia e cinismo.


domingo, 11 de julho de 2010

Sem sentimentalismo barato


"Você abre a porta e entra
Está dentro do seu coração
Imagine que sua dor é uma bola de neve que vai curar você
Esta é sua vida
É a última gota pra você
Melhor do que isso não pode ficar
Esta é sua vida
Que acaba um minuto por vez
Isto não é um seminário
Nem um retiro de fim de semana
De onde você está não pode imaginar como será o fundo
Somente após uma desgraça conseguirá despertar
Somente depois de perder tudo, poderá fazer o que quiser
Nada é estático
Tudo é movimento
E tudo esta desmoronando
Esta é sua vida
Melhor do que isso não pode ficar
Esta é sua vida
E ela acaba um minuto por vez
Você não é um ser bonito e admirável
Você é igual à decadência refletida em tudo
Todos
fazendo parte da mesma podridão
Somos o único lixo que canta e dança no mundo
Você não é sua conta bancária
Nem as roupas que usa
Você não é o conteúdo de sua carteira
Você não é seu câncer de intestino
Você não é o carro que dirige
Você não é suas malditas calças
Você precisa desistir
Você precisa saber que vai morrer um dia
Antes disso você é um inútil
Será que serei completo?
Será que nunca ficarei contente?
Será que não vou me libertar de suas regras rígidas?
Será que não vou me libertar de sua arte inteligente?
Será que não vou me libertar dos pecados e do perfeccionismo?
Digo: você precisa desistir
Digo: evolua mesmo se você desmoronar por dentro
Esta é sua vida
Melhor do isso não pode ficar
Esta é sua vida
e ela acaba um minuto por vez
Você precisa desistir
Estou avisando que terá sua chance"

(Tyler Durden; Clube da Luta)

sábado, 3 de julho de 2010

Eu só sei ser triste assim.



Todas as manhãs eu acordo e não sei onde estou, não sei o que fazer, não sei para onde ir. E lentamente eu vou despertando ao encarar o meu rosto vazio no espelho do banheiro, todos os dias são quase iguais, são tantas as vozes que eu escuto e as confusões ao meu redor que o preferível é continuar estático, o preferível é nunca ter existido. É tão difícil se livrar disso. Certos sentimentos de angústia e de falta do que nunca se teve antes, essa falta que você me faz... Enquanto uma parte de mim é todo mundo, outra parte é ninguém, mundo sem fundo. É um olhar vazio, um lábio amargo e um coração que não se mostra. E há sempre as pequenas vontades, esse banho de chuva parece não vir nunca, esse sabor eu não consigo sentir e eu nunca sei como hei de concluir porque eu tenho tanto a mania de sentir... O problema é que não há problema algum.

No fim do dia é que eu percebo: meu rosto se perdeu no espelho daquela manhã.

-----

Obs: nada pessoal. Sério.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

deixa eu brincar...



E quando você vê que aquilo que era tão bom passou, você quer que tudo volte, você quer ter todas as boas sensações novamente e todos os olhares e sorrisos, tanto por dentro e por fora, para sempre. Mas tudo passa e quando você vê, passou. E passou mais uma vez. Às vezes é bom que simplesmente o momento pare. O tempo passa tão rápido que dá medo até de dormir e é ruim ficar sonhando tanto e ver como as coisas vão fugindo cada vez mais e sempre tudo distante, distante, distante... Quando você olha para trás e de repente percebe como o tempo passou e parece que ontem você era uma criança e nada era problema, tudo era solução, tudo era sorriso e tudo era realização, no meio do caminho nem havia pedras. E depois o que nos resta? Nada é pra sempre, tudo é movimento, então há mesmo um sentido real para tudo isso? “Tristeza não tem fim, felicidade sim.”

Virou traço de memória.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Never give up


Todos sempre trazem consigo seus sonhos bonitos para o futuro. E esperança de paz por uma vida melhor, não só para si, mas para aqueles que os cercam, também. Embora encontrem dificuldades no caminho: medo, inseguranças, brigas, traições, enfim. Tentar faz parte da vida, por isso, nunca desista, não importa o que está em jogo na vida. Deve-se passar de qualquer obstáculo que encontrar. Trabalhe duro e trabalhe honestamente. Porque por trás de cada decepção ou dificuldade, encontra-se uma oportunidade que esta a espera. ou não (:
O segredo é continuar andando para frente, deixar de lado o medo e o arrependimento que nos atrasa, e continuar a apreciar a jornada que tão cedo vai terminar. Sim, haverá curvas inesperadas na estrada, surpresas chocantes que não esperávamos, mas a vida é isso, não acha?

Fica a dica:

 Desafiando Gigantes  

Deixe-me viver

À procura da felicidade

Sociedade dos Poetas Mortos

 Pequena Miss Sunshine

sábado, 19 de junho de 2010

palavras



Percebi que eu não gosto muito de palavras, há nelas um poder muito grande de iludir, de destruir e não significar nada. Cada palavra que uma pessoa fala, fica. É claro que há palavras lindas, quando em um poema, música, filme, livro... Mas quando é algo de pessoa para pessoa, pode ser cruel. Estou cansada de ouvir tanto, acreditar tanto e depois ver tudo querer se apagar, vai ver que as pessoas acham que estão usando um lápis para falar, quando na verdade, sempre estão usando uma caneta, até da pra passar corretivo, mas a gente sempre consegue ler o que tem embaixo e alguém vem e escreve em cima, sempre a mesma coisa, a mesma ilusão... Por que as pessoas não param de falar tanto e começam a agir?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

.apenas o fim.




Falar o motivo pelo qual eu me encantei tanto por esse filme pode ser pessoal demais e sempre me disseram que não se deve tentar convencer de que algo é bom usando argumentos assim, então... O que eu posso falar sobre esse filme?

Tão simples e tão sincero, formado apenas por diálogos é um filme capaz de fazer com que qualquer pessoa se identifique com os personagens a todo instante e, diga-se de passagem, são apenas dois personagens relevantes, falando coisas completamente banais com algumas referencias ao mundo nerd pop, mas que marcam e emocionam.
É um filme lindo, tem um título que se encaixa perfeitamente na história e a atuação faz tudo parecer bem real. Sabe aquele filme que tem tudo pra ser chato e não é? É esse. Incrível ver um filme com poucos recursos conseguir ser um filme tão bom e verdadeiro, cheio de doçura e encanto e amor e saudade e e e...

Apenas assista, ok?

domingo, 13 de junho de 2010

Desastre Natural




"Eu poderia morrer agora, estou tão feliz. Nunca senti isso antes. Estou exatamente onde queria estar"

Resolvi tirar as teias de aranha dessa puta falta de sacanagem e não vi problema nenhum nisso! Ou tem? Talvez tenha, eu não tenho nada de especifico para citar aqui, simplesmente fiquei com vontade de falar da vida.

V-I-D-A, acredito que seja algo comum a todos nós capazes de ler o que aqui se segue, V-I-D-A que faz tudo o que faz com todo mundo, que não tem sentido, não tem explicação, não tem lógica e que todos amam. Todos amam com toda a intensidade que se pode colocar em algo, tudo bem, eu não vou exagerar, nem todo mundo ama essa “coisa”, afinal, ainda existem os suicidas. Enfim, o que quero questionar é: o que nos faz continuar? Será o amor?

Eu amo. E vejo nisso o único sentido para continuar. Clichê, não? Mas verdadeiro e quero que uma única pessoa venha me contestar, eu quero ver você tentar sem conseguir. São tantas as formas de amar e em momentos de paz eu consigo ver que a vida se resume a isso. Hoje eu simplesmente deitei olhando para o nada, deixando a música invadir a minha alma e isso fez eu me sentir tão bem, como se não houvesse problemas. (TA VENDO? NINGUÉM PRECISA BEBER PRA SE SENTIR BEM!)

São tantas coisas simples, sinceras e bonitas... Um olhar brilhando, um sorriso verdadeiro, um abraço, uma música que te faça chorar, um filme que faça você ficar estático até o fim dos créditos, sentir o sabor de um sorvete (de creme com pedaços de banana, cereja, abacaxi, aveia e cobertura de caramelo), pensar em alguém, sonhar... O sentido da vida ta aí: viver e sentir. “Às vezes te odeio por quase um segundo, depois te amo mais.” É exatamente assim que me sinto em relação à vida, é assim que algumas várias pessoas suportam tudo isso. Fazer o quê? Deixa estar... Viver até que é bom.

“The time is right, your perfume fills my head, the stars get red and, oh, the night's so blue… And then I go and spoil it all by saying something stupid like: I love you”

Foto do filme "brilho eterno de uma mente sem lembranças". (eu indico)



Por Teresa Albuquerque. (arghh!)